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Mostrando postagens de 2011

Argentina: Da Crise ao Sucesso

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O regime militar da Argentina entrou em crise por causa de problemas econômicos e a derrota na Guerra das Malvinas o que levou a eleições em 1983. Raúl Afonsín foi eleito presidente e apesar de consolidar as instituições democráticas, estabelecer controle civil sobre as forças armadas e processar os membros das três juntas militares, que foram condenados à prisão perpétua, falhou em lidar com a economia. O regime anterior tinha deixado uma dívida externa de 43 bilhões que o novo governo foi obrigado a assumir, e devido a pressões de credores privados e do FMI (Fundo Monetário Internacional) deu prioridade ao pagamento da mesma que apenas os juros eram superiores aos 3 bilhões de excedente do comércio internacional. Sem fundos para obras de infra-estrutura e crédito interno a situação econômica piorou até que a crise de 1989 causou um aumento de 15 vezes nos preços obrigando-o a deixar o cargo cinco meses antes do previsto. O recentemente eleito presidente Carlos Menem assumiu e com

A Rede de Controle Corporativo Global

Um estudo de grande importância, mostra pela primeira vez de forma tão abrangente como se estrutura o poder global das empresas transnacionais. Frente à crise mundial, este trabalho constitui uma grande ajuda, pois mostra a densidade das participações cruzadas entre as empresas, que permite que um núcleo muito pequeno (na ordem de centenas) exerça imenso controle. Por outro lado, os interesses estão tão entrelaçados que os desequilíbrios se propagam instantaneamente, representando risco sistêmico. Fica assim claro como se propagou (efeito dominó) a crise financeira, já que a maioria destas mega-empresas está na área da intermediação financeira. A visão do poder político das Empresas Trans-Nacionais adquire também uma base muito mais firme, ao se constatar que na cadeia de empresas que controlam empresas que por sua vez controlam outras empresas, o que todos "sentimos" ao ver os comportamentos da mega-empresas torna-se cientificamente evidente. O artigo tem 9 páginas, e outr

O Fenômeno Finlandês

Existe um país onde os estudantes começam a estudar em uma idade mais avançada, assistem a menos aulas, tem três meses de férias de verão, passam menos tempo na escola por dia, raramente tem dever de casa e raramente são avaliados. Existe um país onde professores são profissionais respeitados e rapidamente recebem um cargo, são raramente avaliados, ganham bons salários e tem um sindicato forte. Existe um país onde as escolas recebem fundos modestos, desenvolvem seus próprios currículos, pesquisam e adotam novas tecnologias, não tem diferenças de rendimento entre os alunos e não deixam nenhuma criança para trás. Esse país é classificado no topo da lista por quase todas as medições. Bem vindo à Finlândia. São com essas sentenças que começa o documentário “The Finland Phenomenon: Inside the World’s Most Surprising School System” (O Fenômeno Finlandês: Dentro do Mais Surpreendente Sistema Escolar no Mundo) de Robert A. Compton, dirigido por Sean T. Faust e apresentado pelo Dr. Tony Wa

As Maiores Realizações de Steve Jobs

Com a morte de Steve Jobs, perdemos um dos maiores inovadores tecnológicos de nosso tempo. Jobs não era apenas um empresário astuto, ele foi um visionário que fez de sua missão humanizar a computação pessoal, reescrevendo as regras de design para experiência do usuário, hardware e software. Suas ações reverberaram através de várias indústrias: Ele abalou o negócio da música, arrastou a operadoras de telefonia móvel para o ringue de boxe, mudou a forma como software e hardware são vendidos e alterou para sempre a linguagem das interfaces de computador. Ao longo do caminho, ele construiu a Apple como uma das empresas mais valiosas do mundo. Não foi pouco. Ele fará falta. Artigo de Michael Calore na Wired: http://www.wired.com/gadgetlab/2011/10/steve-jobs-greatest-achievements/?mbid=wir_newsltr

69% dos israelenses apoiam um estado palestino

Em uma recente pesquisa do Palestinian Center for Police and Survey Research (PSR) identificou que 69% dos israelenses apoiam um estado palestino reconhecido pela ONU. 83% dos palestinos apoiam a decisão de obter reconhecimento do Estado Palestino na ONU. Ainda mostrou que 77% dos pelestinos e 79% dos israelenses acreditam que os EUA usarão seu poder de veto no Conselho de Segurança da ONU para barrar o reconhecimento do Estado Palestino. Se Israel realmente fosse uma democracia autêntica os seus governantes refletiriam a vontade do povo israelense em vez de apoiarem o oposto. Exatamente o inverso do que ocorre com os palestinos. Pesquisa do PSR: http://www.pcpsr.org/survey/polls/2011/p41ejoint.html

Carta aberta ao Presidente do CREA-RJ e a Comissão Editorial da Revista do CREA-RJ

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Carta aberta ao Presidente do CREA-RJ e a Comissão Editorial da Revista do CREA-RJ em resposta ao editorial da edição 87 da Revista do CREA-RJ "Energia nuclear divide opiniões". Caro Presidente do CREA-RJ e Comissão Editorial da Revista do CREA-RJ Foi com muita surpresa que abri a edição 87 da Revista do CREA-RJ e li o editorial do Presidente do CREA-RJ, Agostinho Guerreiro, onde ele defende o uso de reatores nucleares para a geração de energia elétrica evidenciado pelo seu apoio a conclusão da Usina Nuclear Angra 3. Para mostrar que a tecnologia nuclear traz benefícios para sociedade ele diz que o Programa Nuclear Brasileiro também prevê a construção de um reator de pesquisas para a fabricação de radiofármacos. Mas não é dito que esses reatores são muito menores e mais seguros que os de geração de energia elétrica. Em relação à Angra 3 ele aponta que “não há sentido em paralisar as obras” desde que as “condicionalidades e as medidas de segurança” exigidas pela Comis

O que Newton tem a dizer sobre o colapso do WTC

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Por Francisco Roland Di Biase Neste artigo não pretendo entrar em detalhes dos motivos que levaram aos “ataques” do WTC (World Trade Center) e nem quem foi o responsável. A minha intenção é pura e simplesmente mostrar as evidências de que os três edifícios, isso mesmo as torres gêmeas e o Edifício 7 (WTC 7), foram destruídos pelo método de demolição controlada , planejada anteriormente aos eventos de 11 de setembro. Primeiro vamos estabelecer a cronologia dos eventos que levaram aos desabamentos. A Torre Norte (WTC 1), com a grande antena no topo, foi a primeira a ser atingida, às 08h45min (horário de Nova York). Ela queimou durante 103 minutos por 5 andares e desabou às 10h28min. A Torre Sul (WTC 2) foi atingida as 09h03min e queimou por 56 minutos em 8 andares, ela desabou às 09h59min. Ambos os edifícios tinham 110 andares com uma altura de 415 metros. O WTC 7 não foi atingido por nenhum avião e desabou às 17h20min do mesmo dia em apenas 7 segundos. A explicação oficial for